Nada melhor do que mergulhar em histórias repletas de mulheres incríveis e inspiradoras, não é mesmo? Pensando nisso, a gente resolveu escrever uma listinha com 10 livros com personagens femininas para se inspirar. Da fantasia histórica ao realismo mágico, passando por clássicos que nunca perdem a beleza , prepare-se para conhecer dez livros que trazem personagens femininas fortes e inesquecíveis.
Sumário
1. E o Vento Levou, de Margaret Mitchell
Por que ler?
- Protagonista icônica: Scarlett O’Hara, uma jovem sulista determinada, que cresce em meio à Guerra Civil Americana. Ela enfrenta falências, mortes, reviravoltas políticas e sentimentais, tudo com uma personalidade teimosa e cheia de charme.
- Contexto histórico: Publicado em 1936, o romance retrata a sociedade aristocrática do sul dos EUA antes e depois da Guerra Civil, e faz a gente refletir sobre privilégios, mudanças sociais e a força de adaptação das mulheres.
- Drama e romance na medida: Com mais de mil páginas, esse livro é uma verdadeira imersão ao íntimo da protagonista (uma personagem insuportável, e ao mesmo tempo fascinante) que prendem a atenção e mostram a evolução de Scarlett, mesmo em suas imperfeições.

2. A Casa dos Espíritos, de Isabel Allende
Por que ler?
- Realismo mágico: Inspirada no estilo de Gabriel García Márquez, a chilena Isabel Allende nos presenteia com uma saga familiar repleta de eventos sobrenaturais e momentos históricos do Chile.
- Mulheres notáveis: Clara del Valle, que fala com espíritos e prevê o futuro, é o maior exemplo de serenidade e força interior. Já Alba, a neta, enfrenta uma ditadura brutal de maneira corajosa.
- Temas profundos: A luta feminina, as transformações políticas e a busca pela liberdade dão o tom emocionante da narrativa.

3. Entrevista com Susan Sontag, de Jonathan Cott
Por que ler?
- Intelectual brilhante: Susan Sontag (1933-2004) foi escritora, ensaísta e uma das maiores vozes do século XX, debatendo temas como cultura, guerra, arte e política com uma perspicácia fora do comum.
- Entrevista reveladora: Nessa conversa, publicada originalmente na Rolling Stone em 1979, vemos Sontag discorrendo sobre literatura, cinema e fotografia de um jeito que só ela conseguia.
- Inspiração infinita: É a leitura certa para quem busca uma personagem real, moderna e empoderada, que não tem medo de pensar “fora da caixinha” e questionar o mundo ao redor.

4. As Brumas de Avalon, de Marion Zimmer Bradley
Por que ler?
- Perspectiva feminina na lenda arturiana: Já imaginou toda a história do Rei Arthur e da Távola Redonda sob o ponto de vista de Morgana, Guinevere e outras mulheres de Camelot? É exatamente o que encontramos aqui!
- Magia e religiosidade: O conflito entre a antiga religião, ligada a Avalon, e o cristianismo emergente dá um toque místico e filosófico ao enredo, mostrando mulheres lutando pelo próprio espaço num mundo em transição.
- Narrativa envolvente: Dividida em quatro volumes, a série deixa a gente completamente imersa nas intrigas políticas, rituais secretos e, claro, nos dilemas pessoais de Morgana – uma das protagonistas mais marcantes da fantasia.

5. Jane Eyre, de Charlotte Brontë
Por que ler?
- Clássico do século XIX: Publicado em 1847, o romance de Charlotte Brontë quebrou barreiras ao apresentar uma heroína independente, consciente de si e dos próprios princípios.
- Romance gótico: A ambientação sombria e misteriosa do casarão Thornfield Hall envolve temas como segredos de família, loucura e paixão, tudo ao redor do relacionamento entre Jane e o enigmático Mr. Rochester.
- Protagonista inspiradora: Órfã e constantemente subjugada, Jane jamais se rebaixa. Ela trilha seu caminho, valoriza a educação, questiona injustiças e mostra coragem diante das adversidades.

6. O Conto da Aia, de Margaret Atwood
Por que ler?
- Distopia atual: Publicado em 1985, o livro projeta a República de Gilead, um regime totalitário e teocrático que submete as mulheres a castas – as Aias servem apenas para procriar.
- Offred: A protagonista narra sua rotina aterradora, mas sempre com um fio de esperança que nos faz acreditar na resistência feminina.
- Crítica social: Levanta questões sobre liberdade, direitos reprodutivos e como a sociedade pode rapidamente regredir se não lutarmos por nossas conquistas.

7. Orgulho e Preconceito, de Jane Austen
Por que ler?
- Clássico romântico: Publicado em 1813, o livro traz a família Bennet e suas cinco filhas em busca de bons casamentos. Mas a protagonista Elizabeth Bennet não quer qualquer casamento, ela quer amor e respeito.
- Elizabeth Bennet: Uma das heroínas mais marcantes da literatura, Lizzy combina inteligência, senso de humor e determinação para encarar convenções sociais – e o Sr. Darcy, claro!
- Crítica social: Jane Austen era mestre em ironizar a pressão para as mulheres se casarem e mostra como a independência feminina pode gerar conflitos, mas também conquistar admiração.

8. A Cor Púrpura, de Alice Walker
Por que ler?
- História comovente: Ambientado no sul dos EUA no começo do século XX, o livro segue a trajetória de Celie, uma jovem negra que sofre abusos e preconceitos de todos os lados.
- Feminismo e sororidade: Além de Celie, outras personagens femininas são fundamentais para o enredo, mostrando a importância do apoio mútuo.
- Prêmio Pulitzer: Em 1983, a obra conquistou o Pulitzer de Ficção, um reconhecimento à profundidade com que aborda temas como racismo, violência doméstica e empoderamento.

9. Mulherzinhas (Little Women), de Louisa May Alcott
Por que ler?
- Clássico norte-americano: Publicado em 1868, retrata a vida das irmãs March durante a Guerra Civil Americana, cada uma com personalidades e sonhos bem diferentes.
- Exemplo de união familiar: Mesmo em dificuldades financeiras, elas se apoiam e aprendem sobre amor, responsabilidade e crescimento pessoal.
- Destaque para Jo March: A segunda irmã é uma aspirante a escritora, impulsiva e cheia de opiniões, que questiona os papéis de gênero de sua época.

10. Circe, de Madeline Miller
Por que ler?
- Mitologia grega revisitada: Circe é uma deusa-feiticeira quase sempre retratada como vilã em contos mitológicos, mas aqui ela ganha voz e uma história própria, repleta de nuances.
- Protagonista em busca de identidade: Exilada numa ilha, Circe descobre seus poderes, confronta deuses e mortais, e vai além dos rótulos que lhe são impostos.
- Escrita envolvente: Madeline Miller constrói cenários vívidos e descreve emoções de forma delicada, tornando a leitura fluida e extremamente cativante.

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